Há quem diga que ser saboroso é o atributo que mais importa em uma refeição. Há pessoas que afirmam ser a praticidade, enquanto que para outras é a saudabilidade que mais conta nas escolhas alimentares.
Para além do gosto de cada um, a verdade é que hoje todos estes atributos têm um peso importante na decisão de compra de alimentos no supermercado.
Mais do que o preço, as pessoas têm buscado uma melhor qualidade de vida.
A frase “somos aquilo que comemos” nunca fez tanto sentido na vida dos brasileiros, mostrando que, além de conhecida, a premissa é também verdadeira.
Diversas doenças têm sido associadas à má alimentação fazendo com que as pessoas fiquem mais atentas ao que colocam no prato.
Preocupadas com a saúde, 27% das famílias brasileiras mudaram a alimentação no último ano.
Nesta onda, pouca gente duvida da estreita ligação que a dieta de cada dia tem com a saúde. E essas boas escolhas já começam no mercado, na hora da compra.
Assim, boa parte da população tem optado por colocar no carrinho mais produtos frescos e menos alimentos processados.
Além disso, é visível também a redução no consumo de carne vermelha e a substituição de alguns itens, vistos como vilões para uma dieta saudável. É o caso do açúcar refinado que vem sendo substituído pelo demerara. Outra troca bem visível são os refrigerantes, que vem sendo trocados pelos sucos de fruta.
Com a intenção de levar mais saúde para o prato, a população tem aumentado também o consumo de frutas, legumes e verduras.
Desde 2014, a ABRAS (Associação Brasileira de Supermercados) tem acompanhado esses dados. Em 2017, a participação nas vendas deste tipo de produto cresceu de 6,1% para 9,1%.
No entanto, a vida agitada ainda pode ser vista como um obstáculo para o preparo desses alimentos. Nem todo mundo tem paciência e tempo para higienizar, cortar e aguardar o tempo necessário para o cozimento destes alimentos.
Pensando nisso, novas oportunidades se abrem quando os supermercados passam a oferecer frutas, legumes e verduras em embalagens prontas para consumo, já cortados e higienizados.
Além, é claro, de um mix mais variado destes itens, com opções de alimentos saudáveis e congelados.
Estes produtos estão sendo muito procurados atualmente. Muito disso se deve às escolhas alimentares da população, que têm priorizado a alimentação saudável. Visto que essa é uma tendência que cresce em todo o mundo.
Além do mix de produtos, a própria organização das gôndolas precisa ser adaptada para atender bem as novas escolhas alimentares dos brasileiros.
Um bom exemplo disso é o hortifruti. Até hoje, esta seção é tipicamente localizada nas extremidades dos supermercados, pois o consumidor já sabe disso.
Manter a alimentação saudável ainda é uma luta para muitos consumidores. Por isso, muitos deles evitam corredores onde os biscoitos, chocolates, lanches e outros alimentos processados tendem a se concentrar.
Um estudo desenvolvido por Scott Huettel, professor de psicologia e neurociência da Duke, reafirma essa tese.
Segundo ele, as pessoas, ao verem um alimento saudável e um alimento não saudável, tendem a escolher o alimento indulgente. Mas, se você adicionar mais alimentos não saudáveis nesse conjunto, parece que, de repente, a comida saudável se destaca.
A pesquisa constatou que a escolha do comprador é influenciada pela disposição e o tipo de produto que o comprador enxerga lado a lado na gôndola. E a razão para isso pode estar no visual.
Hoje em dia, os alimentos saudáveis e os não saudáveis estão bem separados.
Se estivessem mais próximos, e o alimento saudável conseguisse competir pela atenção do comprador, haveria mais chances dele ser posto no carrinho. Foi o que aconteceu na pesquisa.
Quando as pessoas olhavam para uma ilha cheia de brócolis e repolhos, elas ficavam menos encorajadas para escolhê-los. Já quando um um salmão foi colocado em meio a uma prateleira de biscoitos, ele se destacou visualmente para elas.
Ficar atendo às novas tendências nas escolhas alimentares da população é uma oportunidade imensa para o supermercadista. Sobretudo para que ele possa avaliar e ampliar o sortimento do seu estabelecimento.
Nessa dinâmica, mais do que nunca, é preciso entregar ao cliente aquilo que ele procura no supermercado. E acima disso, manter um relacionamento mais humanizado com as pessoas. Tudo para que elas percebam que estão sendo bem cuidadas enquanto fazem suas compras, independente das preferências que tiverem.
As pessoas mudaram seus hábitos alimentares de compra. Elas estão menos fiéis às marcas, gastando menos e fazendo mais visitas ao supermercado. Neste cenário, para não perder espaço, o supermercadista precisa saber como usar os recursos que tem para ganhar a preferência do consumidor.
O supermercado é um local de compra bastante usual e a população já está familiarizada com esse ambiente.
Com autoridade no assunto, os consumidores acompanham as promoções e a média dos preços no seu dia a dia.
Em muitos casos, os clientes conhecem os atendentes pelo nome. Sabem onde encontrar o produto que precisam e, ainda, quais os melhores dias e horários para as compras.
Indiretamente, eles acabam sendo afetados (positiva ou negativamente) por todas as ações feitas pelos supermercados e, ainda, se ressentem facilmente com as mudanças.
Por toda essa facilidade de acesso à informação, os clientes acabam escolhendo os estabelecimentos onde se sentem mais acolhidos, melhor atendidos e com promoções que vão de encontro com seu poder de compra. Portanto,vence quem conseguir reunir os melhores atributos para atrair e manter esse cliente satisfeito.
Quando falamos em atributos que induzem o consumidor na escolha do estabelecimento, o preço, a qualidade e a variedade figuram no topo da lista.
Mas nem sempre o preço é o maior influenciador na tomada de decisão. Ele é um fator importante, mas se o conjunto dos demais benefícios não for favorável, o consumidor não irá aceitar pagar mais se o ambiente e atendimento não estiverem do seu agrado.
Também é importante citar que há algumas diferenças entre os gêneros, no que se refere aos aspectos mais valorizados no supermercado. Enquanto os homens procuram por mais praticidade, as mulheres são mais críticas e atentas aos detalhes.
Diferenças à parte, existem produtos que são chamarizes naturais e, por isso, são usados como iscas para aumentar o número de visitas ao supermercado.
De acordo com estudos da CVA Solutions, as categorias que mais levam os consumidores ao supermercado são:
Sabendo disso, se a sua intenção é atrair clientes para o seu supermercado, procure fixar seu planejamento de ofertas nestas categorias.
Além dos produtos convencionais como alimentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal, explorar produtos e serviços diferenciados tem sido uma estratégia valiosa para muitos supermercadistas.
A lógica está em oferecer mais praticidade para o cliente, trazendo pra dentro da loja setores como eletrodomésticos, vestuário, bazar, entre outros. Quanto mais comodidade ele tiver, mais fiel à sua loja ele vai ficar.
E se antes esta era uma exclusividade dos hipermercados, hoje o leque está bem mais aberto. Pequenas redes e mercados menores também têm visto ótimas oportunidades sendo diferentes, inovando no atendimento e mix de produtos. Tudo para agradar o cliente que busca por agilidade.
Isso fez surgir novos modelos de negócios. Alguns deles reúnem atributos de supermercados de bairros, mas estão cheios de opções. Nesses locais você encontra diversos tipos de queijos, sushi feito na hora, degustação de comida e bebida, entre outros mimos.
Esse mix variado parece ter caído no gosto da população, tornando as visitas ao supermercado menos monótonas e mais funcionais.
E se está agradando os consumidores, o varejista só tem a comemorar. Afinal, se o tempo de permanência dentro do supermercado aumenta, o volume gasto pelo comprador tende a acompanhar essa crescente.
O perfil de quem vai ao supermercado mudou bastante nos últimos anos. Além de cortar gastos para se adequar a uma nova realidade econômica, o consumidor está com menos tempo para realizar suas compras e mais preocupado com a saúde.
Tudo isso tem se refletido no valor gasto nas compras e na frequência das visitas aos estabelecimentos.
O novo perfil de quem vai ao supermercado foi comprovado em uma pesquisa realizada pela APAS – Associação Paulista de Supermercados em conjunto com o Ibope Inteligência (2017).
Segundo dados do estudo, o brasileiro tem ido quatro vezes por mês ao supermercado e, pelo menos, 33% deles têm o hábito de ir uma vez na semana.
Entre as diversas razões que motivam esse comportamento, a principal delas está no desejo de poupar e evitar desperdícios nas compras.
Para chegar lá, o consumidor tem feito a sua tarefa de casa. Tem preferido comprar aos poucos, colocando os gastos na ponta do lápis para equilibrar o orçamento doméstico. E o mais importante: sem precisar abrir mão das suas aspirações e de tudo o que já conquistou até aqui.
Com a crise, o brasileiro percebeu a importância de se planejar para conseguir superar os desafios e fazer mais com menos dinheiro no bolso.
Com isso a pesquisa de preço ganhou mais importância no processo de compra.
Segundo a APAS (2017) a maioria (69%) dos consumidores declara que analisa os valores dos produtos. Entre as mulheres esse hábito atinge 74%.
Mas, para economizar, o consumidor tem ido mais além.
Com isso, aquele carrinho, antes abarrotado de produtos e pensado para durar o mês inteiro, agora tem sido substituído por cestinhas ou carrinhos menores.
Com essas estratégias, os consumidores estão gastando 12% a menos e estão levando 9% a mais de itens para casa.
Com consumidores mais conscientes e bem informados, as estratégias de vendas dos supermercados precisam ser mais sofisticadas. Do mesmo modo, o sortimento de produtos também precisa ser adequado para atender esta nova demanda.
Nessa dinâmica, a grande questão passa ser agregar valor aos produtos, para que os consumidores fiquem menos sensíveis aos preços.
Quando você consegue fazer isso, seja pela praticidade ou pela promessa de um tipo de benefício, a concorrência pelo preço menor fica em segundo plano.
Nesta linha de raciocínio, veja como você pode se adaptar ao novo perfil de quem vai ao supermercado e lucrar mais com isso.
Você conhece o perfil de quem vai ao seu supermercado? Sabe quais são as necessidades, desejos e limitações desse público? Consegue dizer quantas pessoas entraram no seu estabelecimento hoje? Qual o ticket médio de cada um deles?
Ao desconhecer essas respostas você pode cometer erros graves que podem desestimular o consumo, e fazer o cliente abandonar o carrinho.
Vamos pensar no público sênior, por exemplo. Manter carrinhos pesados demais, seções pouco iluminadas e mal sinalizadas, vai criar dificuldades para esse grupo na hora da compra. E quando as limitações não são atendidas a venda não acontece.
Se os clientes têm preferido ir mais vezes ao supermercado e estão levando menos itens a cada visita, os estabelecimentos precisam encontrar outras formas de manter a sua lucratividade, sem se concentrar apenas no volume.
Incentivar a venda de categorias mais rentáveis, como produtos com apelo saudável, linhas gourmet, cervejas especiais, itens de perfumaria, bazar, etc, tem sido uma solução interessante e que tem dado certo dentro das lojas e supermercados.
A ideia com essa estratégia é conseguir melhorar as margens, incentivando o consumo pelos benefícios e a percepção de valor que essas categorias agregam.
O setor de hortifruti é um exemplo a ser destacado, pois representa uma grande oportunidade para o setor supermercadista. Afinal, os consumidores têm preferido produtos mais saudáveis e as refeições em casa tem sido cada vez mais frequentes.
Uma recente pesquisa confirma esses dados, ao revelar que 81% dos brasileiros tem o hábito de cozinhar todos os dias. E que a saúde é a terceira maior preocupação do país, atrás apenas da violência e da crise econômica.
Portanto, muito mais do que uma necessidade, o ato de cozinhar tem caído no gosto da população. Ele é incentivado, principalmente, por reality shows com temática culinária e a maior preocupação com a saúde.
Por isso, se bem aproveitada, a seção de hortifruti pode trazer grandes resultados, elevando a margem de lucro dos supermercados.
Chamar a atenção para a categoria e seus benefícios tem sido um dos caminhos de maior sucesso para melhorar a margem de lucro dos supermercados.
Para isso, além de cuidar da exposição dos produtos, é preciso orientar o consumidor sobre o seu uso e, ainda, oferecer um sortimento adequado na categoria para contemplar os diferentes perfis de clientes que visitam o seu supermercado.
Afinal, cada comprador é uma pessoa com gostos únicos, acima de qualquer estereótipo.
O varejo de autosserviço tem observado que as facilidades digitais tem otimizado muitos dos seus processos internos.
Aos passos que isso acontece, o acesso à tecnologia também tem gerado impactos na outra ponta, interferindo no comportamento de compra dos consumidores. O poder de decisão está nas mãos de quem compra – não de quem vende – trazendo inúmeros desafios para os varejistas.
Por isso, é hora de reavaliar seus conceitos buscando soluções para que esse modelo se transforme em algo realmente bom para o cliente e não somente na redução de custos da loja.
Para resumir bem ao pé da letra, o varejo de autosserviço é um modelo de negócio onde não há vendedores, e os produtos estão ao alcance do consumidor.
Assim, o cliente tem mais autonomia para realizar todo o processo de compra sozinho, inclusive o pagamento dos produtos adquiridos.
Este formato não é novo, mas em decorrência da entrada das novas tecnologias digitais, ele tem se remodelado para se adaptar aos padrões de consumo atuais.
Além disso, toda a logística do varejo de autosserviço ganhou um novo status, sobretudo para diminuir os custos e aumentar a eficiência das lojas.
Empresas que utilizam o varejo de autosserviço se destacam em alguns aspectos que não são tão evidenciados no varejo tradicional.
Separamos alguns diferenciais para que você entenda o que ele pode trazer de benefícios para sua loja.
É evidente que toda empresa gosta de ter seus custos reduzidos, aumentando sua lucratividade. Neste ponto o autosserviço pode ajudar a deixar seu caixa mais equilibrado, pois ele permite a isenção de colaboradores para atender o cliente na hora da compra. Portanto, reduz valores significativos na folha de pagamento e tributos trabalhistas.
Mas atenção! Nem todo cliente gosta de ser independente na hora da compra. É importante você ir educando – aos poucos – os consumidores que frequentam sua loja. Assim eles vão se adaptando ao novo modelo e se acostumando com um modelo de varejo mais moderno.
Estudos apontam que 65% dos brasileiros preferem o autosserviço. Porém, boa parte deste número se enquadra em ambientes onde ocorrem filas (bancos, por exemplo).
Mas quando se fala especificamente em varejo, os consumidores se sentem mais confortáveis em comprar de lojas onde não são abordados por vendedores, atendentes ou coisas do tipo.
Portanto, tenha cuidado ao abordar clientes sem necessidade. A aqui é esperar que ele pergunte, sem invadir sua privacidade.
Por incrível que pareça, o número de pessoas que desistem da compra em varejo de autosserviço não é assustador.
Isso se justifica pelo fato de que a maioria dos compradores, quando entra em uma loja que oferece autosserviço, já sabe o que quer comprar. Ele é mais atualizado e busca informações antes de se decidir pela compra.
Além disso existe aquele consumidor que gosta de passear por todos os corredores da loja. Em quase todas estas visitas ele acaba comprando por impulso ou por ter lembrado que precisa de algo.
Quando não existe pressão por parte de vendedores, a tendência é que o visitante permaneça por mais tempo dentro da loja.
Mesmo que não tenha intenção nenhuma de comprar no momento, certamente ele lembrará de você quando precisar de algo. Isso porque, enquanto passeia pela loja, observa toda a variedade de produtos que você oferece e, se um dia precisar, voltará pra comprar.
Com menos clientes pedindo atenção, os esforços podem ser direcionados para compradores que realmente precisam de atenção especial, qualificando esse atendimento.
Por isso não recomendamos – ainda – um varejo de autosserviço 100% automatizado. Isso implicaria na redução de clientes, principalmente daquele menos “antenados”.
Embora hajam inúmeras oportunidades, o varejo de autosserviço também oferece desafios para as empresas que atuam nesse mercado.
Ao contrário do que se pensa, ainda existe uma carência muito grande de informações relacionadas a este modelo de negócio. Portanto, se você pensa em modernizar o processo de atendimento dentro de sua loja, fique atento aos desafios desse universo:
Como você deve ter notado, o modelo de autosserviço tem a intenção de melhorar os processos internos e o atendimento ao cliente. No entanto, somente isso não basta para alcançar o sucesso. Afinal, se ele for implantado para servir somente à empresa, algo nesse modelo está errado.
Para ser eficaz, os processos precisam verdadeiramente melhorar a vida do cliente e resolver os problemas que eles apresentam.
Há diversas soluções que se propõe a resolver esse problema:
Nessa realidade, fica claro perceber que equilíbrio é a palavra de ordem para fazer o varejo de autosserviço dar certo. É preciso encontrar o limite entre a maior comodidade e a indiferença, em um modelo que preza pela autonomia do cliente.
Essa talvez seja a fórmula para fazer com que este modelo dê certo, não apenas se tornando mais mais rentável, como também se consolidando no país, melhorando cada vez mais a experiência de consumo dentro dele.
Nos hipermercados do Brasil, já é possível encontrar seções de roupas, livrarias, cafés diferenciados, entre outros segmentos que fogem do tradicional. A vantagem de buscar esse diferencial é o aumento do ticket médio do supermercado, que leva o consumidor a uma experiência diferente, sendo atraído mais vezes para o local.
Além de conquistar a fidelidade do consumidor, os lucros em relação aos outros itens podem ser maiores, aumentando, assim, o valor da compra.
Em alguns países os supermercados apostam em um espaço amplo com roupas femininas, masculinas e infantis. Assim, fazem com que o consumidor passe mais tempo dentro do supermercado, por ter mais opções de compras.
Quando falamos de marketing para supermercado, a intenção é fazer o consumidor gastar mais sem perceber isso. Pensando nisso, separamos algumas dicas com planos de ações para ajudar você a aumentar o ticket médio do supermercado.
Nosso cérebro é capaz de lembrar sentidos através das sensações. Toques, cheiros, gostos e sons fazem com que lembranças de ocasiões já vividas apareçam. Por isso, utilizar marketing sensorial em supermercados é uma ação que atrai muito o consumidor.
Marketing visual, olfativo e gustativo trazem experiências inigualáveis ao consumidor.
O aumento do ticket médio aqui pode ser percebido ao fazer com que o consumidor desperte o interesse por produtos que façam resgatar suas lembranças.
Utilizar músicas para despertar o subconsciente do consumidor pode ser uma estratégia interessante para aumentar seu ticket médio.
Pesquisas comprovam e que a música mexe com as emoções das pessoas. Na hora da compra, se for uma música mais calma, o cliente irá relaxar e passar mais tempo dentro do supermercado, aumentado as possibilidades de maior consumo.
Com a iluminação correta, alimentos como frutas, guloseimas e outros produtos ficam mais atraente e apetitosos, já no primeiro contato com o produto. As embalagens já são pensadas para despertarem o interesse e o apetite do consumidor. Então use uma boa iluminação para ajudar a provocar o desejo de consumo.
As pessoas vão comparar seus preços com os dos seus concorrentes e, a partir do momento que estiverem no seu estabelecimento, a probabilidade de consumir outros produtos é grande. E isso aumenta o ticket médio do supermercado.
Feriados, época de férias, mudança de estações climáticas, já são atrativos para os clientes. Que tal pensar em datas diferenciadas? Aniversário da cidade, aniversário do supermercado, e outros dias específicos da sua região, podem ser grandes oportunidades para criar campanhas exclusivas. .
A compra é um momento desagradável para muita gente. Quando o ambiente não ajuda, esse descontentamento pode fazer com que o cliente saia da loja mais depressa.
Para que isso não aconteça, mantenha seu ambiente sempre organizado, com corredores mais alargados, promova degustações de produtos, ofereça um café ou uma água, e por aí vai.
Quando o ambiente é familiar, agradável e aconchegante, a tendência é que as pessoas se sintam confortáveis, tornando a ida ao supermercado um momento prazeroso.
Aqui está um ponto que pode gerar vantagens diferenciadas para os supermercados que souberem utilizar as ferramentas certas.
Ajudar seu cliente a escolher o produto certo pode se tornar um atrativo.
Para isso, forneça informações sobre uso, receitas, benefícios, combinação e harmonização dos produtos que ele está visualizando. Quanto mais seguro ele se sentir, maiores serão as chances de ele comprar mais. E ele comprando mais, o ticket médio do supermercado aumenta.
A maior e mais óbvia estratégia para aumentar o ticket médio do supermercado, é fazer com que seu cliente permaneça o maior tempo possível no supermercado. Mas, durante esse tempo, ele precisa se sentir bem, confortável e, principalmente, com vontade de consumir e comprar.
Portanto, quanto mais variedade e opções o seu supermercado puder oferecer, maior será a interação do consumidor. Praças de alimentação, setor de eletro, bazar e outros ambientes são alguns exemplos. Esses espaços são propostas indiscutivelmente valiosas para aumentar o desejo de compra do cliente.
Aproveite para conhecer seus clientes, descobrir novas oportunidades de venda e alavancar seus resultados. Ao longo do processo, seja criativo imaginando novas formas de gerar receita. Assim, ganha você e ganha o seu cliente.
Bons negócios!
Ouvir música é algo que todo mundo gosta. Recorremos à elas para relaxar, ganhar pique na academia, dirigir e executar uma infindável lista de afazeres. Você sabia que essas melodias também podem influenciar no consumo? Pois é, elas tem um efeito quase mágico no cérebro das pessoas, tanto positiva quanto negativamente. Por isso, se você pretende aumentar sua receita, é importante saber quais músicas para supermercado irão fazer a cabeça dos seus clientes durante as compras.
Os gestores de supermercados já entenderam que o áudio é uma poderosa estratégia para ajudar nas vendas.
A música reproduzida em uma loja pode gerar inúmeras sensações, dependendo do ritmo e do som escolhidos. Se for lenta, o consumidor fica mais tempo e compra mais. Se for em um ritmo mais rápido, vai acelerar o processo de compra.
Nessa realidade, músicas clássicas podem aumentar o consumo de produtos mais caros, como jóias por exemplo, enquanto que o sertanejo tende a estimular a compra de itens úteis para o consumidor, como é o caso de utensílios para o lar.
Esse último dado é apenas uma das questões de um estudo feito pela Heartbeats International, com 100 consumidores da Suécia, com idades entre 16 e 64 anos.
A pesquisa traz ainda outros dados bastante curiosos:
Conhecendo estes efeitos, é importante ter em mente o perfil dos seus clientes para criar a playlist ideal.
Depois de conhecer os impactos que as suas escolhas musicais podem ter no comportamento de compra da sua clientela, é preciso saber qual o tipo de música agrada o seu cliente.
Para acertar na escolha, você precisa investigar. Conheça os hábitos do seu comprador, os horários que ele visita seu estabelecimento, produtos que gosta de consumir, estilo de vida e gostos pessoais. Estes dados poderão dar respostas sobre o gosto musical do seu cliente.
Fazendo o dever de casa, você pode descobrir, por exemplo, que idosos costumam frequentar o seu supermercado logo pela manhã. Para esse grupo, ofereça melodias que transmitam a sensação de calma.
Além da adequação da música com o perfil do seu público, você deve se preocupar também com outras questões:
Em horários de pico, geralmente após as 18h, o estresse do dia é um ponto que você precisa levar em conta para a escolha da sua trilha sonora. Portanto, liste músicas menos energéticas. Assim, você cria um clima mais agradável e aumenta o tempo de permanência do cliente na loja.
Uma dica interessante é procurar por músicas que possam agradar a públicos diferentes. Encaixe sua trilha sonora em um meio-termo, onde os gostos musicais seguem um estilo mais eclético.
Para gerar engajamento você pode deixar que os clientes participem da escolha das músicas. O mesmo vale para seus clientes internos – ou seja, os seus colaboradores. Dar ouvidos a opinião deles, pode estimular o melhor atendimento e, consequentemente, o sucesso nas vendas do seu supermercado. O Spotify, por exemplo, é um caminho interessante para promover essa interação. Ele permite que você crie playlists colaborativas em que outros usuários possam fazer sugestões de músicas.
Escolha a melodia certa para criar, também, seus jingles e vinhetas.
Um bom início é tentar descobrir as “preferidas do momento”. Ouça o que está tocando nas rádios que seus clientes ouvem, principalmente, quando estão no carro. Isso por que as rádios têm maior audiência entre os motoristas. Assim, você pode ter uma noção da trilha sonora ideal para utilizar em suas propagandas em áudio.
As músicas para supermercado também podem seguir um tema ou uma proposta. Por exemplo, se o seu estabelecimento está investindo em produtos para a beleza da mulher, as músicas podem seguir uma linha mais feminina nos horários em que elas frequentam seu estabelecimento.
Submeter o ambiente da loja à programação de uma determinada emissora, pode não ser coerente ao perfil do seu cliente ou, ainda, trazer para o seu supermercado um anúncio de um concorrente.
A estratégia musical deve ser coerente com o posicionamento da sua marca, estando presente desde o som ambiente, até na espera telefônica. Se você quer fazer bonito nas questões musicais, procure utilizar música em todos os possíveis canais de interação com o cliente.
Para concluir, procure surpreender seu consumidor com criatividade, estabelecendo uma associação diferenciada entre a música e a sua loja.
Para isso, conheça verdadeiramente o seu cliente, fugindo dos velhos clichês. Nem todos os jovens estão interessados nos sucessos do momento e nem todas as mulheres preferem música pop, por exemplo. O gosto do consumidor precisa ser a sua bússola. Portanto, mantenha seus ouvidos bem abertos.
Existem produtos que costumam vender muito em uma época do ano, já em outras eles costumam ficar meio esquecidos. Para driblar essa variação é preciso saber como vender produtos sazonais no supermercado e entender que um resultado satisfatório depende da harmonia entre diversas variáveis.
Quando os termômetros estão nas alturas, produtos que trazem a sensação de refrescância e ajudam a amenizar o calor tem espaço cativo no carrinho dos clientes. Mas não é só a nossa experiência que nos permite fazer essa afirmativa, as pesquisas também apontam uma forte tendência para este tipo de produto.
De acordo com os dados da última pesquisa da Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS) – a Verão 2019 – diversas categorias prometem fazer sucesso na estação, mais uma vez.
Para você ter uma ideia, as vendas de sorvete, item tradicional da estação, lidera as apostas no quesito alimentos, devendo alcançar 14,9% a mais nas vendas com relação ao ano passado.
O iogurte é outro item que ganhou destaque dos supermercadistas, que projetam 11% de crescimento.
Entre as bebidas, a cerveja deve ser a preferida dos brasileiros no verão, com alta de 12,9% nas vendas, seguida do refrigerante, 12,7%, e água mineral, 12,6%.
Junto deles, devem fazer sucesso também os protetores solares, repelentes, as bebidas energéticas, os sucos, chás, e outras bebidas, alimentos e produtos para a pele.
Encontrar promoções alusivas às estações do ano já é algo esperado pelo cliente. Portanto, além de surpreendê-lo, é preciso ter bastante cuidado para não frustrá-lo.
Para acertar na estratégia, esteja certo daquilo que o cliente espera do seu supermercado. Leve em conta os hábitos dos seus clientes, a localização do seu estabelecimento e o seu mix de produtos.
Mas uma alerta: muita atenção para não perder o tempo certo de oferecer estes produtos. Poucas coisas afetam mais o caixa de um supermercado do que um produto que chegou com atraso para o cliente.
Além de deixar de ganhar com a perda da venda, você gasta dinheiro para manter o estoque parado, perdendo rentabilidade ao baixar seu preço por não ter conseguido vender o produto no momento ideal.
Para não cometer estas falhas, entenda como vender produtos sazonais do jeito certo:
Se o cliente se dispôs a entrar no seu supermercado é porque ele tem a intenção de comprar. Então, não deixe que ele vá para casa de mãos vazias. Para facilitar as compras algumas ações podem ser tomadas.
Veja alguns exemplos:
O importante é deixar tudo organizado e visível para o cliente, a fim de facilitar a lembrança e a decisão de compra.
Mas lembre-se de que nem só de praia vivem as pessoas durante o verão. Existem aqueles que preferem se aventurar no campo em cachoeiras, acampamentos, etc. Para este público você pode oferecer uma área específica para camping e náutica. Porém, fique atento ao seu público e esteja certo de que teria demanda suficiente para investir em um ambiente como este.
Consumidores adoram uma promoção. Mas, para gerar o resultado esperado é preciso que as ofertas sejam claras e estejam bem sinalizadas no ponto de venda.
E como fazer isso?
Com o sol escaldante do verão, criar uma atmosfera refrescante dentro do seu supermercado é um forte apelo para manter o cliente por mais tempo na parte interna do estabelecimento.
Vale destacar estas dicas:
O colorido do verão também tem muito a ensinar sobre como vender produtos sazonais no seu supermercado. Afinal, é uma época que tem forte apelo na saudabilidade e as cores dos alimentos passam muito bem essa mensagem.]Atente para estes fatores:
Aumente o foco no hortifrúti, oferecendo um maior sortimento de frutas e verduras
Aposte na água de coco, nos sucos e demais itens com apelo saudável.
Capriche nas, degustações de produtos. Defina um colaborador para ficar o tempo todo oferecendo alimentos e conversando com os consumidores.
Tenha preocupação redobrada com a qualidade. Lembre-se de que o hortifrúti é frequentado por pessoas mais experientes, que sabem identificar produtos frescos.
Como você pode ver, para garantir sucesso nas vendas no verão, você tem diversas possibilidades. O importante é conseguir servir o cliente da melhor maneira, e gerando interação com as pessoas no seu supermercado.
A seção de hortifruti tem feito sucesso ajudando a aumentar as vendas dos supermercados. Um fator que contribui muito pra isso é a preocupação das pessoas em incluir dietas saudáveis no cardápio de refeições.
Pra que você consiga ir de encontro a estes novos costumes do consumidor, comece a preparar algumas ações para despertar o interesse deles.
Expor os produtos de forma atrativa, usar o contraste de cores e manter em ordem a limpeza da banca, são ideias de arrumação que encantam e incentivam o cliente a comprar.
A experiência do cliente é determinante para as vendas de qualquer produto. Com as frutas e verduras isso não é diferente. Se a exposição for ruim e as necessidades do cliente não forem atendidas, ele vai embora
Agora, se o visual for atraente, gera interação, e for convidativo, vai fazer com que o comprador fique no seu supermercado por mais tempo, e saia satisfeito podendo recomendar seu estabelecimento pra todo mundo.
Lembre-se de que a qualidade dos produtos não é mais um diferencial, mas sim uma obrigatoriedade. A concorrência está grande e o que faz a diferença é a boa impressão que o cliente tem no seu supermercado.
Com essa questão esclarecida, podemos retomar ao nosso objetivo inicial deste artigo, que é orientar você sobre as melhores práticas na exposição de frutas e verduras na seção de hortifruti.
São várias as ações que podem ser feitas para tornar a circulação dos clientes dentro do supermercado mais agradável.
Mas como estamos falando de seção de hortifruti, vale destacar que não é só o preço que vai fazer você aumentar as vendas deste tipo de produto. Muitos consumidores já estão dispostos a pagarem mais só pelo fato de encontrarem um ambiente limpo, organizado e, principalmente, com produtos frescos de boa qualidade..
O bom nisso tudo é que, quando organização e preço estão combinados , as chances de fazer com que o cliente encha o carrinho é algo que acontecerá naturalmente.
Na prática, isso exige que alguns fatores estejam presentes na arrumação da seção de hortifruti. Separamos os principais pra você analisar, logo abaixo:
Muito cuidado com o empilhamento excessivo. Mantenha-se atento às características de cada item para não machucá-los. Lembre-se que as pessoas costumam escolher frutas e verduras pela boa aparência.
Além disso, para reduzir as perdas, adeque suas compras com o volume de suas vendas.
Lembre-se de que você está lidando com produtos de alto-giro, então, irá precisar de uma boa equipe para manter em dia a organização e a limpeza da banca.
O colorido da seção de hortifruti é um dos pontos de maior impacto nas vendas. Afinal, as pessoas compram com os olhos, e é por meio dos sentidos que elas criam a sua percepção de qualidade.
Quantas vezes você viu um cliente apertando, cheirando ou verificando a cor de uma fruta ou legume para saber se está maduro, fresco ou apetitoso?
Explore bem as cores do hortifruti, alternando as para que não se repitam uma ao lado da outra.
O tradicional “Dia da Feira” já é uma prática bem comum nos supermercados. Mas para se destacar em meio a tanta concorrência, é preciso saber como tornar o seu estabelecimento uma referência para os consumidores.
Organizar frutas e verduras de acordo com a classificação de cada item ajuda na arrumação e na conservação das mercadorias. Assim, itens mais delicados e macios, como morangos e uvas, podem estar mais próximos. Enquanto que frutas com o casco mais resistente, como coco e melão, podem estar em um outro espaço.
É importante destacar que em dia de feira a seção de hortifruti deve ser organizado para dar destaque aos produtos que estão em evidência.
Por exemplo, se a cebola está com uma promoção fora do normal, você pode criar uma ilha destacando-a na entrada do hortifruti, sinalizando a oferta. Também pode colocar itens complementares, como tomate e pimentão, próximos a ela, estimulando a compra de itens que não estejam na promoção.
Promover degustações estratégicas também é uma ideia interessante. Em dias em que o calor está insuportável, ofereça a degustação de melancia fresquinha para despertar o estímulo que faltava para o cliente levar a fruta pra casa.
Para gerar interação com o cliente, não esqueça de cuidar da comunicação desse ambiente.
Além de expôr os produtos de forma organizada e deixar os preços bem legíveis, pense em mostrar pro cliente os benefícios que o consumo de frutas e verduras trás para a saúde.
Comece apresentando os valores nutricionais e funcionais que o produto tem. Também vale oferecer receitas e dicas de utilização.
E pra finalizar, reserve um espaço especial para os produtos orgânicos. Além de muito saudáveis, eles podem ter um valor comercial mais elevado.
Já existem estudos apontando que 15% da população já consome produtos 100% orgânicos, o que pode acrescentar uma renda extra pro seu supermercado.
Mas antes de comprar, procure se informar sobre as certificações exigidas pelos órgão competentes, para ter certeza de estar comprando de fornecedores que possuem o selo fornecido pelo Ministério da Agricultura.
Seguindo estas dicas, você tornará seu supermercado uma referência em produtos de qualidade e procedência.
Os consumidores de hoje, em especial do varejo alimentar, têm um perfil bem diferente dos de décadas atrás. Eles estão mais empoderados e tem maior poder de pesquisa para escolher os canais de compra. Nessa realidade, entender melhor o que o cliente espera de um supermercado faz todo o sentido.
Diante deste cenário, queremos lhe fazer duas perguntas:
Se você ficou na dúvida, ou deseja confirmar suas hipóteses, vale a pena conferir estas dicas que separamos para você neste artigo.
Pensar menos nas vendas e mais no fator humano é um ponto decisivo quando a intenção é satisfazer o consumidor. Isso irá fortalecer o relacionamento com seu cliente e blindar seu negócio contra as outras opções disponíveis (concorrentes, internet, aplicativos, etc).
Seguindo esse raciocínio, aqui vão 4 fatores que revelam o que o cliente espera de um supermercado, que talvez você ainda não tenha conhecimento.
A consistência entre o seu discurso e aquilo que você pratica é um ponto crucial para que você mantenha uma relação de confiança com clientes, fornecedores e colaboradores.
É isso que vai gerar uma reputação positiva para o seu supermercado. E ainda, vai determinar a forma com que as pessoas interagem e tomam as decisões de compra dentro da sua loja.
É por isso que dar atenção à sinalização dos preços é tão importante. Caso o cliente se sinta confuso, não vai ter confiança para realizar a compra.
Nessas horas, um simples erro pode ser crucial, levando o consumidor ao rompimento da relação que ele tem com seu supermercado
Há pouco tempo atrás, as empresas nutriam uma relação impessoal com seus clientes, fazendo com que as razões econômicas ganhassem mais destaque.
Hoje o cenário é bem diferente. A experiência do cliente no processo de compra ganhou mais importância e, agora, está no topo das prioridades.
Portanto, é preciso trabalhar o seu ponto de venda de modo que os visitantes tenham uma experiência agradável neste ambiente e encontrem facilmente o que buscam ali.
A limpeza e a organização das gôndolas são itens básicos, porém decisivos para que o cliente queira comprar de você.
São detalhes relevantes e que ajudam a formar a percepção de qualidade na mente do consumidor. E o mais importante: fazem com que os clientes tenham a sensação de bem-estar no seu supermercado e queiram voltar.
O consumidor de hoje é mais ansioso, pois parte da sua rotina é influenciada pelos recursos tecnológicos. O dia a dia dele é marcado pelo uso de dispositivos variados, aliados com o autoatendimento em outros setores.
Por isso, eficiência e agilidade são características muito valorizadas no supermercado. Quanto mais fácil as coisas forem para o cliente, melhor. Ele quer encontrar os produtos que procura de forma rápida, sem perder de tempo.
Portanto, organize as gôndolas em torno destes parâmetros a fim de passar o máximo de informações relevantes sobre os produtos e aumentar as chances de compra.
Usar cartazes de oferta para dar respostas sobre as diferenças de preços e marcas, mostrar quais produtos podem ajudar nas tarefas domésticas, informar quais oferecem mais praticidade e os melhores preços, são apostas interessantes.
As pessoas são diferentes. Têm hábitos, desejos e necessidades específicas. Para cada faixa etária e comportamento, existem jeitos diferentes de consumir.
Portanto, para saber o que o cliente espera de um supermercado, não tem jeito, é preciso conhecê-lo. Só assim será possível criar as interações e pensar em estratégias diferenciadas para atendê-lo.
Ser proativo, no entanto, não significa que você deva deduzir o que o cliente quer, antes de perguntá-lo.
Quando você se preocupa mais em vender do que em resolver o problema do cliente, muita coisa pode dar errado.
Comece a criar e atualizar um banco de informações, mantendo um cadastro atualizado com os desejos e preferências de quem compra em seu supermercado. Utilize estas informações para criar ofertas bem direcionadas, de acordo com o que seus clientes pedem.
Evite fazer seu cliente perder tempo na hora de comprar. Por isso, não esqueça de fazer com que estas ofertas estejam bem localizadas, com acesso facilitado.
Como você pode ver, além do interesse nos produtos, o relacionamento mais aproximado e humano, tem como consequência a satisfação do seu cliente.
Pense além das vendas e ajude seu cliente a comprar melhor. Isso é o que o cliente espera de um supermercado.
Ao compreender aquilo que representa valor para o cliente fica mais fácil promover ações que tornem a sua oferta mais atraente. Mas como saber o que os clientes querem de você?
No artigo de hoje vamos te mostrar por que estudar os dados dos clientes pode ajudar nessa missão.
Com a concorrência cada vez mais acirrada, entender os consumidores se tornou uma necessidade.
Nesse ponto, o desafio está em como saber o que eles querem da sua loja. Ou seja, descobrir o que significa valor para esses consumidores e garantir que estes desejos sejam atendidos.
Decifrar todos esses códigos não é tão complicado. Apure o seu lado observador e busque entender as pistas que os próprios clientes entregam – de graça – pra você.
Provavelmente você já entendeu que é muito importante coletar o máximo de informações possíveis acerca dos seus clientes.
A grande questão agora está em onde encontrar todos esses dados, para tornar o seu processo de venda mais eficaz e personalizado. A resposta é simples e os caminhos a gente te mostra a seguir.
Para saber a opinião dos clientes você precisa perguntar. E um canal inteligente que você tem para fazer isso são as pesquisas de satisfação.
Hoje em dia há muitos aplicativos que podem te ajudar na criação desses questionários, um exemplo é o Google Forms.
A partir dessa pesquisa você consegue medir o grau de satisfação dos clientes em relação à sua loja e pode descobrir o que os deixa mais satisfeitos.
Fazendo este levantamento, você vai descobrir se o que sua loja entrega está à altura do que seu cliente procura.
É possível responder a pergunta “como saber o que os clientes querem” monitorando os comentários e as interações das pessoas nas redes sociais.
Afinal, neste espaço elas costumam sentir-se mais à vontade para expressar opiniões, fazer reclamações ou elogios. Um feedback sincero vale muito, portanto, não desperdice!
É importante lembrar também que estes dados podem ajudar a entender os hábitos de compra das pessoas. Como muitas delas, antes de adquirir um produto, pesquisam na internet, estudar o que se passa nessa rede (sejam os termos mais procurados, as perguntas que as pessoas fazem e as interações que elas mantém com as marcas) pode contribuir, inclusive, com as suas estratégias de venda.
A área destinada ao atendimento ao cliente (SAC) é outro ambiente que costuma estar repleto de boas informações.
Afinal, ele concentra os retornos que os clientes dão a respeito de produtos, atendimento, e diversas outras questões.
Dar atenção para esses comentários – sejam eles positivos ou negativos – é muito importante. Sobretudo, quando a intenção é responder a pergunta “como saber o que os clientes querem”. A partir dessa resposta é possível entender o que deve ser valorizado e o que deve ser ajustado na sua loja. Tudo para que você possa melhorar e crescer cada vez mais.
Além de ouvir os seus clientes, estude os seus hábitos observando a relação que eles mantém com outros estabelecimentos.
Para isso, faça um passeio pelas ruas do bairro onde sua loja está instalada e observe o movimento. Analise quais pontos comerciais elas frequentam, o que consomem, como se comportam e os horários de maior movimento.
Fazer esse exercício vai te ajudar a entender o que os clientes querem e o que mais gostam. A partir disso, você poderá tornar sua oferta mais atraente.
Hábitos são ações que as pessoas executam por repetição. O fato de fazerem uma mesma coisa várias vezes acaba se tornando um hábito. Estudos mostram que quando entendemos os hábitos das pessoas, podemos interferir nestes momentos, a nosso favor.
Geralmente as pessoas desenvolvem hábitos de rotina em algumas horas do dia. Exemplo: início da manhã, ao irem pro trabalho, ao meio dia quando saem para o almoço, e no final da tarde quando retornam para suas casas.
Você pode interferir nestes hábitos criando ações promocionais voltadas para esta rotina.
No início da manhã, por exemplo, crie ofertas voltadas para doces, salgados e pequenos lanches. São produtos que as pessoas podem vir a consumir nos intervalos do trabalho. Aqui você poderá estar criando um novo hábito dentro de uma rotina: comprar o lanche antes de ir pro trabalho.
Utilize esta técnica em todos os momentos oportunos do dia. Você verá as pessoas interagindo mais com sua loja nos momentos de rotina delas.
Lembre-se sempre de testar suas experiências. Saber avaliar comportamentos e utilizar as rotinas dos consumidores a seu favor é uma excelente forma de aproximá-los da sua loja. Faça o teste e veja os resultados.